18 fevereiro 2014

Vcs não sabem o que é a inconsciência do inconsciente... Comprei flores, um ramo com 7 flores, queria 10, sobraram duas, bucetas brancas lindas abertas no frio da noite. Frio duvidoso frente ao calor infernal dos últimos dias. Vi o Gullar tentando explicar que o poema é quase uma cagada, mas ninguém queria entender, essa mania absurda de uma imprensa rasa que faz tudo parecer pragmático e chato demais. Que pergunta a resposta, que tira a reflexão de cada vírgula, que porre. Porre é aquilo que te faz lembrar de um passado quase presente. Eu queria mesmo estar de novo naquele buraco no céu, sem fim, onde o tempo não tem tempo, não tem sentido, onde o tempo é todos os tempos, naquela porra de ciclo infinito... enqto alguém quer dar sentido, eu dou o sentido que quero. Se vc nunca vem aqui, não volte.
teu cu
Sério? Sério que você está falando isso? Sério mesmo?
Que trágico sequer entender, sequer perceber que não há nada de natural no que está naturalizado...

Tempo

Estranho voltar aqui, reler-me, recordar. Pérolas e pensamentos crus, de tempos perdidos, de pensamentos. Só posso ser o que ainda não sei.