18 dezembro 2011

Brahkouer

Brahkouer vestia um manto azul escuro e usava sandálias, caminhava calmamente por um terreno de terra batida todo desnivelado protegido por um guarda-chuva. Alguém separou-se do bando para ajudá-lo, em reverência, segurou o guarda-chuva e caminhou ao seu lado. Ambos alcançaram uma imensa porta toda de madeira pesada e ferragens idem.

Ao entrar viram uma mesa retangular encostada na parede, foram até ali, e Brahkouer, grisalho e de feições hindu, sentou-se. Um servo trouxe, num pires, uma fatia de bolo branca polvilhada com côco ralado. Nesse momento, aquele que acompanhou Brahkouer até o lugar se afasta, percebe um cartaz translúcido escrito BRAHKOUER, o lê mesmo percebendo que as letras estão invertidas, e logo após vai embora abrindo a enorme e pesada porta a procura do bando.

Brahkouer não diz uma palavra, nem percebe que o acompanhante não estava mais lá. O acompanhante de Brahkouer era meu inconsciente.